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Mostrando postagens de maio 28, 2017

A importância da Apologia!

Postado por Ruy Marinho  Geralmente muitos cristãos nunca ou quase nunca ouviram falar em apologia e uma grande parcela nunca leu nada sobre o assunto. O que é apologia? Para que serve? Onde emprega-la? Para sabermos o que é apologia precisamos primeiro saber o que não é. O Que Não é Apologia: 1. Apologia não é criticar a religião dos outros. 2. Apologia não é menosprezar as demais crenças. 3. Apologia não é declarar guerra aos demais credos. Etimologia da Palavra. O dicionário "Aurélio século XXI" define apologia como: "Discurso para justificar, defender ou louvar." A palavra grega nos escritos neotestamentario para "responder" é apologia. Essa palavra aparece em I Pedro 3:15 "antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós". Portanto, apologia dentro do contexto evangélico-eclesiástico, é a habilida

Teologia? Por que e para que?

Postado por Ruy Marinho Hoje é comum ouvirmos nas igrejas evangélicas as seguintes frases ou declarações:  “Temos é que conhecer a Bíblia e não Teologia” ,  “Teologia é invenção de homens e eu sigo só a Cristo” ,  “Não preciso de Teologia, preciso da Bíblia”  e afins. Eu pergunto: precisamos de teologia? Por que precisamos? E se nós precisamos, para que ela serve, para que ela é útil? Ela tem alguma relação com a nossa vida prática como crentes? Bom, antes de tudo, temos que entender o que dizemos por Teologia. Essa palavra vem do grego ( théos  = Deus +  logos  = conhecimento), logos significa conhecimento, estudo no grego. Por isso temos bio logia , arqueo logia , etc. A teologia então, nada mais é que uma forma de se organizar o estudo sobre Deus, sobre os ensinos bíblicos. Aí alguém fala: “Eu não gosto de Teologia, prefiro ficar com Jesus e só”! Mas, deixe-me perguntar uma coisa a você: você crê que Cristo é o seu Salvador? Que Ele morreu na cruz por você, pagando todo

Calar por amor ou falar por causa da verdade?

Quem se cala diante do pecado, da injustiça e de falsas doutrinas não ama de verdade. A Bíblia diz que o amor “... não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade" (1 Co 13.6). Deveríamos orar muito por sabedoria e, com amor ainda maior, chamar a atenção para a verdade e não tolerar a injustiça. Ao estar em jogo à verdade, Estevão argumentou, mas sempre em amor a seu povo e com temor diante da verdade em Cristo. O apóstolo Paulo estava disposto a ser considerado maldito por amor ao seu povo, mas não cedia um milímetro quando se tratava da verdade em Cristo. Jesus amou como nenhum outro sobre a terra, mas assim mesmo pronunciou duras palavras de ameaça contra o povo incrédulo, que seguia mais as tradições e as próprias leis do que a Palavra de Deus. Controvérsias religiosas são desagradáveis! Já é extremamente difícil vencer o diabo, o mundo e a carne sem ainda enfrentar conflitos internos no próprio arraial. Mas pior do que discutir é tolerar falsas doutrinas

Logos e Rhema - Desmistificado!

Postado por Ruy Marinho . . Os apologistas da confissão positiva fazem um "cavalo de batalha" sobre os termos gregos " logos " e " rhema " que significam palavra, dizendo que há uma distinção entre eles no sentido de que  logos  é a Palavra escrita, revelada de Deus, e que  rhema  é a palavra dita, expressa de Deus, que faz com que as coisas sejam realizadas. Desta forma, eles afirmam que podemos usar a palavra  rhema  para realizarmos no mundo espiritual e físico aquilo que desejamos. Entretanto, na Palavra de Deus não há sequer uma distinção teológica entre estes dois termos. Todo estudante da teologia sabe que os nomes sempre aparecem na Bíblia para designar uma função ou estado de um ser ou objeto. Por exemplo: o nome Jeová é o designativo da Divindade quando foi manifestada no tempo para a redenção de Israel; e El-Shadai para suprir a necessidade do povo a fim de que a promessa feita a Abraão fosse cumprida na sua totalidade (Êxodo 6.3).

A Letra mata! A marginalização do estudo teológico

Postado por Ruy Marinho  Por que existo? Quem sou? Onde estou? Para onde vou? Todos os cristãos que já se deteram na reflexão destas simples e inquietantes interrogações, experimentaram, ainda que inconscientemente, momentos de reflexões teológicas, pois a teologia é uma fatalidade inerente a todos os crentes que de forma inevitável contemplam os mistérios e revelações divinas. Neste sentido estrito, a premissa que já reclamamos é de que todos os membros das nossas igrejas são teólogos, mesmo que ignorem ou até abdiquem desta categorização. Se mergulharmos ainda um pouco mais no assunto, extravasando o perímetro delineado pelo cristianismo, poderíamos dizer que toda pessoa reflexiva, que possua um pensamento formalizado acerca de Deus, independente de seu credo, é um teólogo. Definindo o termo Mas o que é teologia, afinal? Antes de respondermos, tenhamos por base de nosso ensaio sobre o tema a teologia acadêmica cristã, isto é, o conhecimento teológico adquirido por me

Teoria do Bolo de Chocolate!

Postado por Ruy Marinho  - Suponhamos que você entre em casa e encontre um delicioso bolo de chocolate sobre a mesa. A pergunta é: - Como surgiu o bolo de chocolate? Duas teorias podem ser propostas: Teoria 1 – hipótese criacionista. Alguém que sabe fazer bolo de chocolate foi na dispensa, pegou ovos, farinha, manteiga, açúcar, leite, fermento e chocolate, pôs em uma forma, os misturou na medida certa, levou ao forno na temperatura de 250 graus celsius, após o tempo necessário retirou o bolo do forno e o pôs propositalmente sobre a mesa. Teoria 2 – hipótese naturalista. Segundo os naturalistas ateus, essa teoria é muito singela, muito simples... e porque não dizer, muito obvia: O caminhão do Supermercado Guanabara estava fazendo entregas, quando foi fechado por uma criança de bicicleta. Tentando desviar da criança, o motorista girou o volante e deu uma freada brusca, o que o fez perder o controle do caminhão, que começou a capotar. À medida que o caminhão capotava, na

A falácia da maldição dos nomes.

Postado por Ruy Marinho  -  . A falácia da maldição dos nomes  Uma crítica sobre a superstição em torno da onomatomancia. Por Elias Soares de Moraes Já vem de longe a superstição de que o nome pode exercer influência no caráter e no destino da pessoa, ou seja, do seu portador. É bem conhecida de todos a expressão proverbial dos romanos que diz: nomen est omen, isto é , “o nome é um algúrio”. A importância que os antigos conferiam aos nomes próprios foi, a princípio, muito razoável, porém, degenerou-se bem depressa numa idéia supersticiosa. Persuadidos de que havia um poder misterioso em cada nome e de que os nomes tinham uma influência direta sobre aqueles que os usavam, começaram a ter um grande cuidado para escolher alguns cujas significações fossem de feliz sorte”. A Igreja Romana, com base nessas superstições, exerceu influência considerável sobre os fiéis no momento em que estes buscavam um nome para impor aos seus filhos: “Ela [a igreja