A palavra Páscoa vem do hebraico pessach, que significa passagem.
A Páscoa no Antigo Testamento tem a finalidade de celebrar a passagem do Senhor Deus, que libertou o povo de Israel da escravidão do Egito.
No seu aspecto histórico a Páscoa no Antigo Testamento é a festa que faz a memória da passagem de Deus no Egito para a libertação do povo (Êxodo 12).
No aspecto agrícola anteriormente era a celebração do início da primavera, no primeiro mês da colheita da cevada, e que Israel adaptou, para a celebração da Páscoa, onde faziam pães sem fermento (Deuteronômio 16:3).
No aspecto pastoril era o sacrifício de um cordeiro cujo sangue era colocado na entrada das tendas dos pastores nômades para a proteção dos rebanhos. Israel também usou este rito para lembrar o dia em que no Egito, Israel precisou passar o sangue do cordeiro em suas portas para protegê-los da passagem do Senhor, como se encontra em Êxodo 12.Quando o povo de Israel entra na terra de Canaã celebra a Páscoa em Guigal (Josué 5:10-11). A Páscoa que os nossos irmãos judeus realizam ainda hoje tem o sentido de fazer a memória da libertação do Povo do Egito (Deuteronômio 16:1-4) .
Já no Novo Testamento, a Páscoa é a passagem da morte para a vida – é a Ressurreição de Jesus de Nazaré, que havia sido morto na cruz. É a vitória de Deus sobre tudo o que fere e mata a vida. Jesus faz a sua passagem da morte para a vida plena. A partir da Ressurreição de Jesus temos o convite de Deus para participar da vida eterna. Como a prisão de Jesus e sua posterior morte, ocorreram na época da celebração da Páscoa dos Judeus (Mateus 26:17-56; Marcos 14:12-50; Lucas 22:14-62 e João 13), a sua Ressurreição toma agora o significado de libertação da morte para a vida eterna. Está descrita nos evangelhos: Mateus 28,1-8; Marcos 16,1-8; Lucas 24 e João 20.
Para nós cristãos, a Páscoa significa a Ressurreição de Jesus após ter morrido pelos nossos pecados (1 Coríntios 11:24-26).
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